segunda-feira, 19 de maio de 2008

CAPÍTULO 13 - O IRMÃO PUREZA DE JESUS

“Quem disse que nomes significam virtudes?”

Se os nossos hospitais trabalhavam muito, atendendo criaturas que vinham pelos caminhos das trevas, apontando aos lugares e casas de socorros, muitos outros trabalhos e muitas outras preocupações passaram a ter com o advento do Espiritismo, do Consolador Restaurado.
A nossa região, ligada ao Brasil, veio a ter imensamente aumentados os seus afazeres, por esse motivo; e quando Bezerra de Menezes surgiu no campo doutrinário, arrastando após de si as falanges servidoras, por força das determinantes ordens do Plano Diretor, ainda mais cresceram as nossas atividades.
Podemos afirmar que crescem dia a dia, hora a hora, não só nos céus do Brasil, mas em outras partes do mundo, porque o seu nome, ligado às falanges médicas e socorristas, ganha ouvidos a todos os minutos. E como os postos de escuta se encontram em pleno funcionamento, eis que a Mensageiria Divina, o Consolador ou Espírito da Verdade, esparge pelas gentes o que pode, segundo a Lei e a Justiça o permitam. Porque nada se faz sem haver ordem superior.
Apraz aos céus que os homens não pensem apenas em rogar o auxílio espiritual, mas sim, que se compenetrem das devidas obrigações para com a Moral e o Amor, a fim de que as multidões servidoras, ao se locomoverem, não tenham apenas o trabalho de observar e bater em retirada; que possam encontrar merecimentos, virtudes acumuladas, meios de acesso e fáceis campos de ação.
Como temos obrigação de situar as verdades evangélicas no terreno da prática, da vida comum a todos os cidadãos do Infinito, porque assim foi o Programa Libertador vivido universalmente pelo Cristo, eis que vamos tomar exemplo frisante em um caso muito corriqueiro, infelizmente muito comum nos meios espiritualistas.
Aqui dizemos espiritualista, porque o irmão em foco não é um dogmático nem tampouco um espírita; veio de uma das escolas ocultistas; e porque poderia ter vindo de qualquer uma delas, ou do Espiritismo, que ensinam muito mais, devemos lembrar que veio muito mais responsável.
Assim teve desenvolvimento a temática do irmão que, por ironia da sorte, tinha entre os nomes também o Pureza de Jesus. Diremos que o senhor J. A. Pureza de Jesus tinha tudo, também sabendo da pureza de Jesus, de quem era grande e respeitável admirador, do que muito falava, porque era farto de leituras espiritualistas.

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